O sistema de cotas para acesso às universidades
brasileiras é mais um programa assistencialista do governo, quando deveria ser
parte de um processo de melhoria da nossa educação pública. A falta de um
período definido para a sua existência, bem como, de um plano estratégico para
investimentos na escola e no professor mostra despreparo das autoridades que
comandam a estrutura educacional do país.
Tal ação seria bem mais interessante, e, por
assim dizer, menos polêmica se fosse proposta dentro de algo mais amplo, como
um novo direcionamento para a educação do nosso país. Falta planejamento,
pensar em uma identidade para o nosso sistema de aprendizagem, em que a criança
que inicia sua vida escolar já possa ter a noção de todo seu processo
educativo.
Além disso, seria fundamental melhorar a
infraestrutura das escolas, a capacitação dos professores e adequa-las às novas
tecnologias educacionais. Assim, poderíamos entender a separação dos processos
de seleção universitária, através das cotas.
Diante do exposto, o
governo não deveria usar setor tão imprescindível para o país, a educação, como
moeda ou arranjo político. Há de ser reestruturar todo o sistema educacional
brasileiro, de modo que o ensino Infantil alfabetize bem; o Fundamental
apresente as ciências diversas; o Médio prepare para o mundo; e, o Superior
forme profissionais competentes e éticos.
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