Quem sou eu
- Prof. Roberto Lauria
- Um homem idealista que trabalha com jovens e adultos no sentido de melhorar nosso senso de cidadania e os nossos valores pessoais, sociais, culturais e morais. Valorizo muito a família.
domingo, 31 de agosto de 2014
Exemplo de dissertação-argumentativa. TEMA: A importância da leitura e a falta de postura ética da juventude brasileira.
TEMA: A
importância da leitura e a falta de postura ética da juventude brasileira.
O
jovem brasileiro é indolente por falta de estímulo à leitura em casa e na
escola, fazendo-o burlar regras, cotidianamente,
sem o menor constrangimento. Tal contexto
existe em função da omissão dos pais,
algumas vezes em famílias desestruturadas, e da falta de condições das escolas de estimular o hábito lúdico de viajar nas páginas dos
livros.
Ler
é, sem dúvidas, a ação humana que mais necessita do exemplo, da constância.
Segundo pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) de 2011, 87% dos
compradores de livros são pessoas que convivem com outros leitores. Nisso, a
família é o grande motivador do hábito da leitura na juventude, mostrando que
não se trata de um sacrifício ou obrigação, mas de prazer.
Além
disso, é fundamental que a escola entenda que não é determinando o tipo de
livros “interessantes” para o jovem que este fará de tal atividade uma rotina.
É preciso cativar os novos leitores na experimentação e descoberta dos seus
gostos e afinidades. Assim, torna-se imprescindível que existam bibliotecas
variadas, que permitam o tatear de boas histórias e mensagens.
Diante
disso, estimular a leitura para a juventude brasileira deve ser o pilar de
sustentação de qualquer ambição de transformação sócio-cultural do nosso país.
Nesse sentido, só conseguiremos isso lutando por enredos teledramaturgicos
menos apelativos, que possam aguçar a curiosidade pelas tramas escritas, principalmente as que resgatem a ideia de
família, além de possibilitar liberdade curricular para os nossos professores usarem
a literatura como a sedução de um novo tempo.
EXEMPLO DE DISSERTAÇÃO: Tema => Educação no Brasil
O sistema de cotas para acesso às universidades
brasileiras é mais um programa assistencialista do governo, quando deveria ser
parte de um processo de melhoria da nossa educação pública. A falta de um
período definido para a sua existência, bem como, de um plano estratégico para
investimentos na escola e no professor mostra despreparo das autoridades que
comandam a estrutura educacional do país.
Tal ação seria bem mais interessante, e, por
assim dizer, menos polêmica se fosse proposta dentro de algo mais amplo, como
um novo direcionamento para a educação do nosso país. Falta planejamento,
pensar em uma identidade para o nosso sistema de aprendizagem, em que a criança
que inicia sua vida escolar já possa ter a noção de todo seu processo
educativo.
Além disso, seria fundamental melhorar a
infraestrutura das escolas, a capacitação dos professores e adequa-las às novas
tecnologias educacionais. Assim, poderíamos entender a separação dos processos
de seleção universitária, através das cotas.
Diante do exposto, o
governo não deveria usar setor tão imprescindível para o país, a educação, como
moeda ou arranjo político. Há de ser reestruturar todo o sistema educacional
brasileiro, de modo que o ensino Infantil alfabetize bem; o Fundamental
apresente as ciências diversas; o Médio prepare para o mundo; e, o Superior
forme profissionais competentes e éticos.
Estrutura-base da Dissertação
Estrutura-base da Dissertação
OBJETIVO:
Ø Posicionamento
e Proposta de intervenção / solução;
Ø Requer
reflexão, leitura de mundo e persuasão;
TEMA:
Ø Amplo
e abrangente;
Ø Serve
de delimitador para o assunto / ponto de vista escolhido para defesa;
PARÁGRAFO
INICIAL
Ø É o índice do texto;
Ø
4 a 7 linhas;
ØEsquema:
·Frase-tese: É a apresentação do ponto de vista escolhido para a defesa;
·Explicação: Se necessário for, esclarece a frase-tese;
·Argumento 1: Justifica a frase-tese;
·Argumento 2: Valida a frase-tese.
Exemplo:
Diante da barbárie
cotidiana, o Brasil deveria acabar com a maioridade penal, possibilitando punição
para todos os meliantes, independente da sua idade. Isso inibiria a captação
de jovens e crianças para o crime, além de reduzir a sensação de impunidade que vivemos.
PARÁGRAFOS
INTERMEDIÁRIOS
Ø
Em geral, monta-se entre 2 (dois) e 3 (três) parágrafos;
Ø
Cada parágrafo montará o processo arguitivo para os argumentos
citados na introdução;
Ø
Cada parágrafo deve ter entre 4 a 7 linhas;
Exemplo:
É fato que o acesso da nossa
juventude na criminalidade deve-se muito à proteção que a lei lhe confere. Nisso, é
imperativo que o Estatuto da Criança e do Adolescente (E.C.A.) seja modificado
para que nossos jovens sejam protegidos de agressões e violências que eles
sofram, não daquelas que eles possam produzir.
Além disso, o
direito inalienável e constitucional de “ir e vir” está sendo retirado do
cidadão de bem, em nosso país. Nesse contexto, a possibilidade legal de punir
qualquer criminoso resgatará a sensação de segurança perdida.
PARÁGRAFO
FINAL
Ø
Deve ser montada entre 4 e 7
linhas;
Ø Esquema:
·
Ligação de fechamento: É o conectivo de conclusão utilizado para interligar o texto ao
seu encerramento:
·
Portanto;
Portanto;
· Desse modo;
· Assim sendo;
· Diante disso;
· Ciente do exposto.
- Ratificação da tese: É a frase-tese escrita em outras palavras;
- Desfecho: É o encerramento do texto, apresentando uma proposta de intervenção / solução.
Exemplo:
Portanto, alterar
a legislação vigente para possibilitar que jovens sem limites possam ser, severa
e proporcionalmente, punidos por seus delitos é, sem dúvida, um grande avanço
social. Com isso, as autoridades deveriam aproveitar para reestruturar o sistema educacional brasileiro, no sentido de
conscientizar e preparar os nossos meninos e meninas a respeito dos valores
éticos e cidadãos para podermos construir uma sociedade mais justa.
TEXTO COMPLETO:
Diante da barbárie cotidiana, o
Brasil deveria acabar com a maioridade penal, possibilitando punição
para todos os meliantes, independente da sua idade. Isso
inibiria a captação de jovens e crianças para o crime, além de acabar
com a sensação de impunidade que vivemos.
É fato que o acesso da nossa
juventude na criminalidade deve-se muito à proteção que a lei lhe confere. Nisso, é
imperativo que o Estatuto da Criança e do Adolescente (E.C.A.) seja modificado
para que nossos jovens sejam protegidos de agressões e violências que eles
sofram, não daquelas que eles possam produzir.
Além disso, o
direito inalienável e constitucional de “ir e vir” está sendo retirado do
cidadão de bem, em nosso país. Nesse contexto, a possibilidade legal de punir
qualquer criminoso resgatará a sensação de segurança perdida.
Portanto, alterar a legislação vigente para
possibilitar que jovens infratores possam ser, severa e proporcionalmente,
punidos por seus delitos é, sem dúvida, um grande avanço social. Com isso, as autoridades deveriam aproveitar para reestruturar o sistema
educacional brasileiro, no sentido conscientizar e preparar os nossos meninos e
meninas a respeito dos valores éticos e cidadãos para podermos construir uma
sociedade mais justa.
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